No concluimento da carta que muito recentemente dirigi ao nosso
sumo governante, escrevi estas palavras: “Exmo. Sr. Primeiro-Ministro, não
deixe que aquela minúscula luz ainda a reluzir ao fundo do túnel se apague.
Imploro-lhe, rogo-lhe, porque sei que pedir não basta.” Acabo de constatar que
o rogo foi levado em consideração. Afinal ainda há luz ao fundo do
túnel. Mas, ironia do nosso fado, da nossa política, da malvada troika,
trata-se de um descomunal comboio que vem por aí com a firme, impiedosa e
sádica intenção de levar na frente o que ainda resta de Portugal.
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