Portugal, famigerado e apetrechado paraíso de uns quantos cleptocratas, transformou-se numa máquina de lavar dinheiro, principalmente do dinheiro que ao longo destes últimos anos vem sendo extorquido ao povo angolano. A puta da máquina, um engenho concebido por um consórcio luso-angolano de canalhas liderado pela esmifradora Isabel dos Santos, é admiravelmente eficiente, é automanutenível, tem uma extraordinária multitude de programas e vem acompanhada de um certificado de qualidade emitido pelos nossos governantes. Dentre os vários senãos do aparelho, porventura defeito de fabrico, destaco a ausência do botão que permite desligá-lo. O povo português – ininterruptamente desligado (alguém sabe onde fica o botão para ligá-lo?) – não liga. Não vale a pena ligarem para Deus. Ele não vai atender.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Uns em modo futebol, outros em modo Casa dos Segredos; uns em modo “deixa andar”, outros em modo “que se foda”; uns em modo “nem me aquece nem me arrefece”, outros em modo “esquece isso”; uns em modo Tony Carreira, outros em modo “se me saísse o euromilhões”. Ai, Portugal, Portugal, assim não vais lá, não.
Passei estes quatro últimos anos a viver em Portugal. Sobrevivi. Dedico esta extraordinária vitória à família Espírito Santo, que patrocinou esta aventura, a mais frutuosa da minha vida. A experiência foi tão rica e enriquecedora, um inestimável período de existência terrena, que estou decidido a repeti-la.
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