quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O que vai acontecer a Portugal no futuro?


Neste preciso momento, no preâmbulo de mais um período que se anuncia difícil, todavia crucial e deveras decisivo do nosso lato percurso histórico enquanto estado-nação, de todas as questões que podemos colocar sobre Portugal, uma há que pela sua inquestionável importância deve preceder todas as demais, a saber: O que vai acontecer a Portugal no futuro?

Creio que só estaremos plenamente cônscios da nossa actual situação quando lograrmos responder a esta questão, tão determinante como as decisões políticas que serão tomadas neste entrementes. 
Portugal, tal como hoje o conhecemos, estado independente e pertencente à União Europeia, é assaz expectável que num futuro não muito distante veja perdida a sua independência. Daqui a 30, 50, 100 anos, o nosso país surgirá possivelmente numa Europa que não a de hoje, com uma configuração institucional e política no antípoda da actual. 

Caso os timoneiros desta fímbria de terra já velha de tantos séculos insistam e reinsistam em manter e fertilizar a política que vêm apoiado e apregoado, uma política manifestamente de enfraquecimento, o país fracassará; caso o povo, já de si enfraquecido, naturalmente em consequência das fracas medidas encetadas por essa súcia de governantes fracos, continuar vergado a uma conjuntura enfraquecedora, o país sufocará, e rapidamente sucumbirá. 

Ora, se tomarmos em consideração as teorias darwinistas sociais, sabemos desde já o inevitável desfecho da tragicomédia, visto que a inexorável selecção natural, dando o privilégio de sobrevivência aos mais adaptados ao mundo, opta por eliminar os fracos. Mais: ao atentarmos aos compêndios de história, constatamos que não será a primeira vez que tal acontecerá. A Ilha da Páscoa funciona como um supino exemplo paradigmal: o seu povo desapareceu devido ao modo como viviam e às decisões que tomaram.
 

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