Coitadinho do Pedrinho!
Nem tempo tem para beber
O seu copinho de vinho.
Tão ocupado e atarefado
Anda com o desgoverno da
nação,
Coitadinho, que só lhe
sobra
Tempo para a desgovernação.
No meio de tanto
contratempo,
O que lhe vale é a sua
equipa,
Que faz da política um
passatempo.
Entretanto o país vai-se
afundando –
Com o encenador a assistir do camarote.
Vamos andar assim até
quando?
Ora, até o cinto virar
garrote!
Um dia destes, lá no seu
país,
Ao acordar, o Pedrinho,
coitadinho,
Que nem tempo tinha para
beber
O seu copinho de vinho,
Vai descobrir, todo
risonho,
Que afinal a crise foi uma ilusão,
E Portugal um longo sonho.
dinismoura
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